As proteínas alternativas não são apenas uma demanda dos consumidores, elas também são o caminho a percorrer se quisermos reduzir o impacto ambiental e preservar a biodiversidade das proteínas vegetais. Explore aqui quatro fontes de proteínas sustentáveis.
Quando se trata de desenvolver alternativas às proteínas animais, as principais fontes utilizadas pela indústria são o trigo, a soja e a ervilha. Entretanto, há mais opções para explorar, e não apenas para encantar e surpreender os consumidores, mas também para preservar as fontes vegetais naturais. Da lentilha-d’água às microalgas e à fermentação, há um mundo de possibilidades para se considerar.
Assim, a inovação e a aplicação da biotecnologia na indústria de alimentos e bebidas está dando lugar a novas fontes de proteínas sustentáveis, algumas já em uso e outras em desenvolvimento, mas que certamente marcarão o futuro das alternativas às proteínas vegetais e animais. São elas:
1. Fermentação
2. Impressão 3D
3. Células cultivadas
4. Microalgas
Trata-se de alternativas flexíveis que também podem ser adaptadas aos contextos locais. Por sua vez, são universos que estão apenas começando a ser explorados, daí seu grande potencial.
A fermentação de biomassa é uma das formas mais eficientes de se produzir grande quantidade de proteínas.
Good Food Institute
Contaremos em que consiste cada um deles:
Quais são os desafios das proteínas sustentáveis?
Embora sejam o presente e o futuro da indústria, o uso de proteínas sustentáveis apresenta três desafios em termos de sabor, nutrição e funcionalidade. Em relação ao sabor, é necessário trabalhar as notas indesejáveis provenientes da proteína base utilizada. Do ponto de vista nutricional, esse tipo de proteína contém menos aminoácidos e sua digestibilidade é menor. Em termos de funcionalidade, sua capacidade de solubilidade é baixa, sendo assim, é necessário trabalhar na textura e na emulsificação de produtos elaborados com proteínas sustentáveis.
Para além das dificuldades, um fato se destaca: mais de 20% dos consumidores latino-americanos estão procurando aumentar seu consumo de proteínas alternativas. Por isso, os players do setor devem se envolver no enorme desafio de lhes oferecer oportunidades. E estas novas opções de desenvolvimento parecem apontar o caminho em direção a um futuro cada vez mais próximo.